quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Notícia energiasrenovaveis.com

Siemens recebe maior encomenda de sempre de aerogeradores eólicos para parques onshore nos EUA


A empresa americana MidAmerican Energy sedeada em Des Moines, Iowa, encomendou à Siemens 258 aerogeradores eólicos, com uma capacidade de 2,3 megawatts (MW) cada, para equipar vários parques eólicos naquele estado norte-americano. Depois do comissionamento, previsto para Janeiro de 2012, a capacidade combinada destes aerogeradores, de 593 MW, será suficiente para abastecer 190 mil habitações com energia limpa.

“A Siemens já é líder mundial em parques eólicos offshore (no mar) ”, disse René Umlauft, CEO da Unidade de Negócio Siemens Energy Renewable. “Agora, somos igualmente bem sucedidos no fornecimento de aerogeradores onshore (em terra). Recentemente, assinámos um acordo com a empresa Enel Green Power para o fornecimento de 260 aerogeradores eólicos para vários parques na Europa. A nossa maior encomenda onshore de sempre nos Estados Unidos da América mostra que estamos no bom caminho para nos tornarmos, até 2012, um dos três líderes mundiais para o fornecimento de aerogeradores eólicos,” acrescentou Umlauft.

Os aerogeradores eólicos fazem parte do portefólio ambiental da Siemens. No ano fiscal de 2010, as encomendas oriundas deste portefólio totalizaram 28 mil milhões de euros, o que fez da Siemens o maior fornecedor mundial de tecnologias amigas do ambiente. No mesmo período, os produtos e soluções da Siemens permitiram aos seus clientes reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 270 milhões de toneladas, um montante igual às emissões anuais de CO2 das cidades de Hong Kong, Londres, Nova Iorque, Deli e Singapura.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma atitude sustentável

Sabia que...
Cada um de nós pode e deve contribuir para um mundo mais sustentável. Podemos fazê-lo aplicando três simples princípios aos nossos hábitos de vida:
  • adoptando medidas de eficiência energética tanto na estrutura das nossas casas como na utilização de equipamentos;
  • seleccionando cuidadosamente os equipamentos eléctricos, tendo em consideração a informação existente na etiqueta energética, no que toca ao consumo de energia, adquirindo os produtos mais eficientes;
  • utilizando os equipamentos de uma forma racional e eco-sustentável.
Todos devemos contribuir para aumentar a eficiência energética, através de pequenos gestos.
A ameaça de esgotamento das reservas de combustíveis fósseis, a pressão dos resultados económicos e as preocupações ambientais, tornam a
eficiência energética como uma das soluções para equilibrar o modelo de consumo existente e para combater as alterações climáticas.
Aprender a utilizar de forma responsável a energia de que dispomos é garantir um futuro melhor para as gerações vindouras. Para isso, há que alterar comportamentos em relação ao consumo de energia, através dos pequenos gestos do dia-a-dia. Assim, será possível contribuir para a redução das emissões de gases com efeitos de estufa, para a redução da dependência dos combustíveis fósseis e também para a diminuição da factura de energia.



fonte : EDP

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Empresas vão poder produzir energia em 2011

OJE/Lusa

O Governo aprovou hoje o regime jurídico aplicável à mini produção de energia, através do qual as empresas poderão produzir energia até metade do seu consumo e receber até 250 euros por cada megawatt gerado.


O preço médio do megawatt no mercado ronda actualmente os 50 euros em Portugal. A remuneração paga aos produtores por megawatt/hora nas eólicas é de 91,07 euros, nas mini-hídricas 88,70 euros, no biogás 111,20 euros, na biomassa 113,40 euros, na fotovoltaica 344,77 euros e na cogeração 83,80 euros.


De acordo com uma nota do Ministério da Economia, "o regime jurídico da miniprodução permite a produção descentralizada de energia, cuja potência máxima pode ir até 250 kiloWatts, complementando o regime já existente para a microprodução que é destinado preferencialmente ao [...] sector doméstico".


Na microgeração a remuneração é de 587,00 euros por cada MWh.


Esta nova medida aprovada hoje, disse à Lusa o secretário de Estado da Energia, "abrange todas as empresas e as ESCO (Empresas de Serviços de Eficiência Energética)", desde que tenham "já um contrato de fornecimento de energia e não cubram mais de 50% do seu consumo".


Ou seja, "não pode ser criada uma empresa exclusivamente para produzir energia", disse Carlos Zorrinho. "A empresa tem de ter um consumo relevante e uma parte desse consumo vai ser feito com recurso à mini geração. Para se candidatar a 20 kilowatts tem de já ter um consumo de pelo menos 40", sublinhou.


O produtor terá o direito de vender a energia produzida à rede, através de dois regimes remuneratórios: o regime geral e o bonificado. No regime geral a electricidade produzida é vendida em condições de mercado.


"O regime bonificado tem três escalões: até 20 Kwatts é por ordem de chegada e tem uma tarifa fixa de 250 euros por cada megawatt/hora gerado, com desvalorizações anuais. Entre os 20 e os 100 Kwatts e dos 100 aos 250 kwatts vai ser por leilão. Quem oferecer preços mais baixos ganha", explicou Carlos Zorrinho.


No entanto, ressalvou o secretário de Estado, "dos 50 megawatts que vamos por disponíveis todos os anos a fatia até aos 20 Kwatts não poderá ter mais do que um quarto".


Zorrinho, que "gostaria de ver os primeiros leilões acima dos 20Kwatts até ao final do primeiro trimestre de 2011", acrescentou que as ESCO poderão concorrer "com uma carteira de clientes".


"Isto é uma forma de aumentar a produção de energias renováveis, desenvolver o cluster industrial - não é obrigatório que a mini geração seja solar, mas basicamente vai ser solar - e é uma forma de aumentar a competitividade das empresas, porque estas vão poder produzir energia e vender à rede", concluiu o secretário de Estado.


As empresas que concorrerem à mini produção terão de ver aprovado um plano geral de eficiência energética, que depois será alvo de auditorias, explicou.