domingo, 27 de fevereiro de 2011

Estatísticas sobre energia eólica no nosso país em 2010


As informações referem-se à potência instalada, àprodução de energia eólica e como a mesma foi utilizada no sistema Português.

Potência Instalada Energia Eólica

No 1º semestre de 2010 foram ligados 109aerogeradores, aumentando a potência eólica ligada à rede pública para 3571 MW, correspondentes a uma potência instalada de 3962 MVA.
Finalizaram-se os parques eólicos do Alto Arganil, Guerreiros , Fonte da Mesa II e Lomba do Vale, tendo-se ligado os primeiros aerogeradores dos parques eólicos do Alto Douro, Beiras, Carreço-Outeiro II, Terra Fria e Vale de Galegos.
Evolucao Producao Energia Eolica
Destas novas instalações destaca-se o parque eólico do Alto Douro, que se estende por 9 concelhos do distrito de Viseu e 1 do distrito da Guarda, tendo já sido ligados 12 aerogeradores no concelho de Armamar. Quando estiver concluído, este parque eólico será, o segundo maior do país, com 204 MW.
No final do 1º semestre as centrais eólicas representavam 21% da potência total ligada no Sistema Eléctrico Nacional, repartida por 42% ligada à Rede de Transporte e 58% à Rede de Distribuição.

Produção de Energia Eólica

Durante o 1º semestre, na sequência de um inverno agreste e da recuperação da economia, o consumo de energia eléctrica cresceu 5.2% face ao 1º semestre de 2009.
As centrais eólicas abasteceram 18% deste consumo, o que corresponde a uma produção de 4740 GWh. Esta produção representou um aumento de 49% face ao mesmo período de 2009. O conjunto da produção de origem renovável representou neste semestre 65% do consumo, ou 66% da produção nacional, excluindo a bombagem hidroeléctrica.
Producao Energia Eolica Portugal
A utilização da potência ligada nos parques eólicos situou-se neste semestre em 31%, correspondentes a um índice de produtibilidade eólica de 1.15, estabelecido com base no regime médio observado no período 2001-2009. Trata-se de uma utilização excepcional que foi a mais elevada de sempre para o 1º semestre.
Tal como já tinha acontecido nos 2 últimos meses de 2009, em Fevereiro a utilização da potência ligada foi superior a 40%, tendo-se produzido neste mês 982 GWh. O mês de menor produção foi o mês de Junho, 548 GWh, o que corresponde a uma utilização de 21%.

Utilização da Potência Instalada de Energia Eólica

No dia 29 de Março ultrapassou-se pela primeira (e única) vez o valor de 3000 MW de potência instantânea eólica, tendo-se atingido um máximo histórico de 3031 MW pelas 19h30m. Este valor corresponde a 87% da potência eólicaligada naquela data.
Neste semestre, a maior produção eólica diária ocorreu do dia 22 de Fevereiro, com 63 GWh, ligeiramente abaixo do máximo histórico verificado em 2009. Este valor corresponde a uma utilização de 76% da potência ligada, tendo abastecido 39% do consumo nacional nesse dia.
Utilizacao Energia Eolica Portugal
No dia 25 de Março ocorreu a maior quota instantânea de energia eólicaatingindo 63% do consumo às 2h45m. Em termos diários, a maior participação da eólica ocorreu no dia 3 de Maio, quando as centrais eólicas abasteceram 43% do consumo. Estes valores não ultrapassaram os máximos históricos verificados em 2009 com respectivamente 69% e 49%.


Fonte: REN

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

20 razões para usar os Led's

A fim de atender às tendências globais com relação à poupança energética, ao desenvolvimento de energia limpa, ao uso de fontes renováveis para aredução da liberação de dióxido de carbono na atmosfera, a indústria da iluminação LED é promissora para esses objetivos. Apresentamos abaixo, 20 razões que devem ser consideradas para a utilização de iluminação LED:

1 - Poupança de Energia Elétrica: O sistema de iluminação LED economiza 80% de energia elétrica em comparação com as lâmpadas incandescentes, 50% em comparação com a lâmpada fluorescente compacta, 60% em comparação com a lâmpada fluorescente, 75% em comparação com a lâmpada halógena, 80% em comparação com a lâmpada de vapor mercúrio e 65% em comparação com a lâmpada de sódio de alta pressão.

2 - Longa Vida Útil: O LED possui vida útil de mais de 50.000 horas. Os sistemas para utilização de lâmpadas LED são superiores a 20.000 horas. Comparando com a durabilidade de outras luzes, as lâmpadas LED estão muito à frente. Por exemplo: a lâmpada incandescente possui vida útil de 1.000 horaas. A lâmpada halógena, 2.000 horas. A fluorescente, também 2.000 horas. A fluorescente compacta, 6.000 horas. A lâmpada de vapor mercúrio, 8.000 horas e a de sódio de alta pressão possui vida útilde 12.000 horas.

3 - Solução Verde: A lâmpada LED cumpre com as normas RoHS da União Européia e não contém compostos sólidos, líquidos ou gasosos perigosos. Também não contém mercúrio, cádmio, chumbo, cromo ou gás xenônio.

4 - Sem produção de Dióxido de Carbono (CO²): Impede o aquecimento da camada de ozônio e a produção do efeito estufa.

5 - Não emitem luz UV: Não distorce a luminosidade dos objetos e não são nocivas à saúde.

6 - Não emitem Irradiação: Não irradiam calor e, em ambientes fechados, exigem menos potência do ar condicionado.

7 - Luz Fria: Influencia no crescimento das plantas de uma maneira saudável a elas.

8 - Temperatura de Cor variável: A faixa do branco do LED compreende desde o LED quente ao LED frio e está disponível a partir de 2.600 K a 10.000 K.

9 - Alta Segurança: Baixas tensões de corrente e voltagem.

10 - Luz Direta: Sem poluição luminosa.

11 - Não emitem frequências Eletromagnéticas e frequências de Rádio: Não irradia frequências ao cérebro, evitando eventuais enxaquecas.

12 - Anti-reflexos: Difusores de luz ou  condutores integrados com anti-reflexos para segurança dos olhos.

13 - Padrão de Luz confortável e ideal luminescência: Iluminação homogênea, sem pressão.

14 - Eficiência do Sistema e ótima fonte de luz: Excelente atuação da fonte de luz e eficiência do sistema de iluminação LED que superam qualquer outra iluminação tradicional.

15 - Baixa despesa com manutenção: A longs vida útil reduz despesas de substituição. O sistema estável reduz despesas com manutenção. O consumo de energia é mínimo.

16 - Melhor CRI (Índice de Rendimento de Cor): A iluminação LED possui um melhor CRI em comparação com as lâmpadas de gás de mercúrio, sódio de alta e baixa pressões e as lâmpadas HID.

17 - Efeitos positivos à Saúde: Iniciado em milissegundos, não encandeia a visão, protegendo assim, os olhos e o cérebro.

18 - Cor e Emoção: Versatilidade de uso do Sistema RGB, que possibilita o controle de iluminação colorida.

19 - Ship do LED: Resistente ao choque.

20 - Não há decaimento de temperatura (luminosidade): As lâmpadas fluorescentes em geral, as lâmpadas de descraga e as de vapores metálicos possuem alta decomposição de iluminação em comparação com o LED.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Notícia energiasrenovaveis.com

Siemens recebe maior encomenda de sempre de aerogeradores eólicos para parques onshore nos EUA


A empresa americana MidAmerican Energy sedeada em Des Moines, Iowa, encomendou à Siemens 258 aerogeradores eólicos, com uma capacidade de 2,3 megawatts (MW) cada, para equipar vários parques eólicos naquele estado norte-americano. Depois do comissionamento, previsto para Janeiro de 2012, a capacidade combinada destes aerogeradores, de 593 MW, será suficiente para abastecer 190 mil habitações com energia limpa.

“A Siemens já é líder mundial em parques eólicos offshore (no mar) ”, disse René Umlauft, CEO da Unidade de Negócio Siemens Energy Renewable. “Agora, somos igualmente bem sucedidos no fornecimento de aerogeradores onshore (em terra). Recentemente, assinámos um acordo com a empresa Enel Green Power para o fornecimento de 260 aerogeradores eólicos para vários parques na Europa. A nossa maior encomenda onshore de sempre nos Estados Unidos da América mostra que estamos no bom caminho para nos tornarmos, até 2012, um dos três líderes mundiais para o fornecimento de aerogeradores eólicos,” acrescentou Umlauft.

Os aerogeradores eólicos fazem parte do portefólio ambiental da Siemens. No ano fiscal de 2010, as encomendas oriundas deste portefólio totalizaram 28 mil milhões de euros, o que fez da Siemens o maior fornecedor mundial de tecnologias amigas do ambiente. No mesmo período, os produtos e soluções da Siemens permitiram aos seus clientes reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 270 milhões de toneladas, um montante igual às emissões anuais de CO2 das cidades de Hong Kong, Londres, Nova Iorque, Deli e Singapura.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma atitude sustentável

Sabia que...
Cada um de nós pode e deve contribuir para um mundo mais sustentável. Podemos fazê-lo aplicando três simples princípios aos nossos hábitos de vida:
  • adoptando medidas de eficiência energética tanto na estrutura das nossas casas como na utilização de equipamentos;
  • seleccionando cuidadosamente os equipamentos eléctricos, tendo em consideração a informação existente na etiqueta energética, no que toca ao consumo de energia, adquirindo os produtos mais eficientes;
  • utilizando os equipamentos de uma forma racional e eco-sustentável.
Todos devemos contribuir para aumentar a eficiência energética, através de pequenos gestos.
A ameaça de esgotamento das reservas de combustíveis fósseis, a pressão dos resultados económicos e as preocupações ambientais, tornam a
eficiência energética como uma das soluções para equilibrar o modelo de consumo existente e para combater as alterações climáticas.
Aprender a utilizar de forma responsável a energia de que dispomos é garantir um futuro melhor para as gerações vindouras. Para isso, há que alterar comportamentos em relação ao consumo de energia, através dos pequenos gestos do dia-a-dia. Assim, será possível contribuir para a redução das emissões de gases com efeitos de estufa, para a redução da dependência dos combustíveis fósseis e também para a diminuição da factura de energia.



fonte : EDP

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Empresas vão poder produzir energia em 2011

OJE/Lusa

O Governo aprovou hoje o regime jurídico aplicável à mini produção de energia, através do qual as empresas poderão produzir energia até metade do seu consumo e receber até 250 euros por cada megawatt gerado.


O preço médio do megawatt no mercado ronda actualmente os 50 euros em Portugal. A remuneração paga aos produtores por megawatt/hora nas eólicas é de 91,07 euros, nas mini-hídricas 88,70 euros, no biogás 111,20 euros, na biomassa 113,40 euros, na fotovoltaica 344,77 euros e na cogeração 83,80 euros.


De acordo com uma nota do Ministério da Economia, "o regime jurídico da miniprodução permite a produção descentralizada de energia, cuja potência máxima pode ir até 250 kiloWatts, complementando o regime já existente para a microprodução que é destinado preferencialmente ao [...] sector doméstico".


Na microgeração a remuneração é de 587,00 euros por cada MWh.


Esta nova medida aprovada hoje, disse à Lusa o secretário de Estado da Energia, "abrange todas as empresas e as ESCO (Empresas de Serviços de Eficiência Energética)", desde que tenham "já um contrato de fornecimento de energia e não cubram mais de 50% do seu consumo".


Ou seja, "não pode ser criada uma empresa exclusivamente para produzir energia", disse Carlos Zorrinho. "A empresa tem de ter um consumo relevante e uma parte desse consumo vai ser feito com recurso à mini geração. Para se candidatar a 20 kilowatts tem de já ter um consumo de pelo menos 40", sublinhou.


O produtor terá o direito de vender a energia produzida à rede, através de dois regimes remuneratórios: o regime geral e o bonificado. No regime geral a electricidade produzida é vendida em condições de mercado.


"O regime bonificado tem três escalões: até 20 Kwatts é por ordem de chegada e tem uma tarifa fixa de 250 euros por cada megawatt/hora gerado, com desvalorizações anuais. Entre os 20 e os 100 Kwatts e dos 100 aos 250 kwatts vai ser por leilão. Quem oferecer preços mais baixos ganha", explicou Carlos Zorrinho.


No entanto, ressalvou o secretário de Estado, "dos 50 megawatts que vamos por disponíveis todos os anos a fatia até aos 20 Kwatts não poderá ter mais do que um quarto".


Zorrinho, que "gostaria de ver os primeiros leilões acima dos 20Kwatts até ao final do primeiro trimestre de 2011", acrescentou que as ESCO poderão concorrer "com uma carteira de clientes".


"Isto é uma forma de aumentar a produção de energias renováveis, desenvolver o cluster industrial - não é obrigatório que a mini geração seja solar, mas basicamente vai ser solar - e é uma forma de aumentar a competitividade das empresas, porque estas vão poder produzir energia e vender à rede", concluiu o secretário de Estado.


As empresas que concorrerem à mini produção terão de ver aprovado um plano geral de eficiência energética, que depois será alvo de auditorias, explicou.





segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Maior campo de energia solar do mundo- Nevada Solar One

O sol banha-nos com energia inesgotável. O desafio é captá-la em quantidade suficiente.
TEXTO DE George Johnson


''É manhã no deserto de Mojave. Estamos em Novembro, e o sol aflora ao de leve os picos das montanhas McCullough, conferindo-lhes um frio brilho rosado. Atrás da serra, a Lua cheia afunda-se sobre o clarão dos gigawatts de Las Vegas. O parque solar Nevada Solar One ainda dorme. Mas os trabalhos estão prestes a começar. É inesperado encontrar beleza numa central eléctrica, mas há algo de inspirador nos 100 hectares de espelhos suavemente encurvados, alinhados em longos cilindros semelhantes a canais de luz. Voltados para o solo durante a noite, mais de 182 mil espelhos começam agora a despertar e a seguir o Sol.''

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Medidor de consumos

Aqui está a nossa mais recente aquisição, um medidor de consumos de tomada. Este aparelho vai permitir-nos avaliar o consumo energético de vários electrodomésticos bem como os respectivos gastos económicos para determinado tempo. Sugerimos aí em casa a compra deste dispositivo para que possa gerir de uma forma sustentável os gastos energéticos, disponível nas lojas Lidl pela módica quantia de 9,99 euros.